Os alunos da professora Leila, do 5 º Ano C neste mês de Março arregaçaram as mangas e usaram a criatividade para trabalhar o tema DENGUE. Eliminar os criadoros e acabar com o ataque deste mosquito está nas nossas mãos.
A Conscientização de cada cidadão é a melhor arma. Não adianta conhecermos todas as maneiras de evitar a proliferação do mosquito se não atuarmos. Os nossos alunos estão preparados, como defensores mirins sabem o que devem fazer. Sabem que os ovos do mosquito pode ficar em vasilhas sem água por até 450 dias e ao entrarem em contato com a água eclodirem. Portanto não basta apenas jogar a água das vasilhas, temos que lavá-las.
Os alunos pesquisaram, ilustraram, recortaram e colaram, criaram uma música: FUGIDINHA DA DENGUE por sinal bastante animada , leram o livro QUE FEBRE DE MOSQUITO que conta a origem do mosquito em forma de poesia e, ...O resultado é este que vocês podem apreciar.
Música Fugidinha
Michel Telô
Letra: Fugidinha da dengue
Ana Julia/Robert e 5º ano C
Oooooo Oooooo
Todos na parada para a dengue combater
Tampe a caixa d' água , vire as garrafas
Tudo dando certo mas eu tô esperto
Não posso botar tudo a perder
Sempre tem aquela pessoa especial
Que fica na dela acha tudo tão normal
O mosquito pica, isso é um perigo
Logo, logo você fica mal.
Tô morrendo de vontade de te ensinar
Para a dengue de todos se afastar
Se você o Aedes encontrar
Já sabe muito bem o que fazer
O jeito é combater a dengue prá valer
O jeito é combater a dengue prá valer
Se você quer todas essas dicas aprender
Primeiro a gente cuida, depois a gente vê.
O jeito é retirar as águas de pneus
O jeito é em um mutirão acontecer
Se você quer respeitar a todos e a você
Preservar a vida também é seu dever.
Ooooooo Ooooooo
QUE FEBRE DE MOSQUITO
Maxs Portes
Minha origem é Africana
E gosto de viajar.
Muita gente se engana
se saio pra passear.
Eu vivia satisfeito
nas florestas tropicais
mas o homem fez mal feito
cortou árvores demais.
Se me deixassem ficar
No lugar de onde vim,
Eu não viria picar
Quem esteve junto a mim.
Pareço com um pernilongo
Sou um pouquinho menor
Tenho pernas, bico longo .
Provoco um estrago maior.
Pois não causo uma coceira
E tudo está resolvido.
Em silêncio, sem zoeira,
Faço um drama, tiro a vida!
Dor nos olhos, corpo doído,
Manchas vermelhas, canseira.
E o corpo todo sentido
De um febrão como fogueira.
Pode acender uma vela
Quando eu quiser fazer mágica
Alem da febre amarela
Transmito a febre hemorrágica.
Tudo devido ao desleixo
De gente sem ter cuidado
E delas eu não me queixo
Pois sou assim bem tratado.
Basta uma aguinha parada
Numa poça do jardim
Caixa d' água destampada
É a melhor coisa pra mim .
Quem não sabe observar
Garrafa a um canto jogada
Não vai poder me enxergar
Em meio à água empoçada.
Agora tem fumacê...
E uma enorme falação
Mas ninguém diz a você
Como está a poluição
Olha só que coisa boa,
A confusão destes lotes
Com sujeiras na lagoa
Posso ter os meus filhotes.
Ponho assim, os ovos meus
Nos lixos acumulados...
Em trecos, vasos pneus
- Vasilhames destampados.
Estou sendo procurado
Numa caçada infernal
Mas eu não sou o culpado
Da desordem no quintal.
Preciso de sangue novo:
Negro , branco ou amarelo.
Não importa se é o rei do povo
Ou de um bebê forte e belo!
Se deixo a quem eu piquei
Muito doente, perrengue,
É que não me apresentei:
Sou o transmissor da dengue!
Ao me verem há quem grite
De surpresa e de vitória:
- Ali o AEDES AEGYPTI!!!
...E finda, assim, minha história.
Este trabalho foi compartilhado com toda a escola e apresentado pelos alunos no dia 1º de Abril.
Agradecemos a presença do Sr Bertinho da imprensa de Duartina ( jornal PC Notícias) que inclusive publicou no jornal o trabalho realizado.